Chegar na praia com a sua rede
quase vazia, seca de vida,
pois os peixes apagaram-se,
por falta de amor dos homens,
e não puderam mais nadar,
nem acasalar, nem comer,
não possuírem mais cores,
nem tamanhos variados,
muito menos vários nomes.
E a baleia jubart
não puder mais cantar
a opereta dos mares
para a sua fêmea.
E os golfinhos, sagazes,
deixarem de ser acrobatas
e naturalmente brincalhões
para virarem peças de
museus empoeirados
e pouco visitados.
Então, enfim, o mar,
velho senhor azul,
Não será mais o mar,
será apenas um
amontoado de água.
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