Enchantments - Prose and Poetry

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Beijar-te no Reveillon...


 
 

É o que eu mais quero, minha querida,
Beijar-te, abraçar-te, cheirar-te, sentir-te, amar-te,
Beijar-te no Reveillon, ah, noite bem-vinda!
Quero contemplar esses folguedos ao teu lado, sempre.

 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Natal Autêntico



Natal autêntico é aquele simples e imaterial,
É aquele espiritual, aquele que acomete o coração,
É místico, misterioso, abençoado, sensorial,
É livre e avesso às amarras do consumismo pagão,

É santo, anunciador, imaculado, angelical,
É cristão, salvador, e promove, acima de tudo, a união.
 

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Cachoeira de Amor



Jorrarei sobre teu corpo a fim de provar meu sentimento,
Torrente de amor tão forte que não conseguirás nem se mover!
Evento de natureza gigantesco e visto de todo firmamento,
Prova bruta e evidente de que para sempre quero te ter!

Cachoeira de amor é o que mereces pelo que fizestes comigo,
Porque minha vida tomou cor, cheiro, sabor, alegria e esperança,
Tal doação integral a minha pessoa, coisa que nunca tinha havido,
Cachoeira de amor, símbolo maior desse meu tempo de bonança!

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Algum Floreio de Amor




Não venho aqui dizer nada que não saibas,

Pois és testemunha do meu sentimento,

Venho apenas florear um pouco o meu amor,

Esse é o meu único e honesto intento,

Um amor límpido, convergente, evidente,

E na minha alma é o maior elemento,

Amor que vaza, jorra, e se alumia.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Antigo Bar da Esquina




Lugar onde esquecia do tempo, um confortável abrigo,

Acalorado local onde eu bebia as minhas cervejas,

Lá o meu mundo virava apenas uma mesa de amigos,

Reduto antigo onde refletia sobre as minhas incertezas,

Agora, contudo, mudaram-se o bar e os meus amigos,

Pois tudo passa, seja bom ou ruim, com certeza.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Crédito de Amor...




Dar-te-ei o vermelho de todas as flores,

Sejam terrestres, marinhas ou aéreas,

Para que possas abrandar as tuas dores,

E, assim, contemples a felicidade etérea.

 

 

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ao Cais José Estelita




Estás localizado às margens da bacia do pina,

Perdestes o teu uso, estás abandonado à própria sorte,

Teus grandes galpões servem apenas de reduto dos ratos,

E o teu destino (se tiveres um) não encontra um bom norte,

Mas se os prédios de concreto destruírem a tua poesia,

Então, que a tua antiga história te deixe cada vez mais forte,

E te proteja do progresso, da especulação, e da insensatez.

 

 

domingo, 2 de dezembro de 2012

O Cardume Devorado


 

O cardume segue a máquina de imagens,
A televisão, o monstro devorador de desejos,
A criatura de metal e vidro que come o cardume,
Tal cardume que flutua no mar da alienação,
Os peixes se entregam sem nenhum queixume,
Pois a máquina promove uma intensa sedução,
E a essa sedução nem mesmo uma baleia fica imune. 

Carne que Ataca...


 

Que provoca, que seduz, que induz, sistematicamente,

Carne que escraviza o livre arbítrio,

Saborosa, envolvente, perigosa, ardilosa, carne quente,

Carne que é exposta em todas as ruas e praças,

Apresentada sem qualquer disfarce, num formato evidente,

É essa a carne que ataca o homem, todos os dias.