Enchantments - Prose and Poetry

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Recife Tórrido {or Recife Fire}




Quando o calor evaporar o asfalto com toda a intensidade

{Firealarm}

E a temperatura subir (e subir) deixando tudo fogo e agonia

{Fireball}

É o sinal de que o velho Recife apresenta a sua majestade

{Fireworks}

É o sintoma de que a capital produziu a sua maior sinfonia

{Firepower}

Quando até os pássaros se esconderem nas árvores da cidade

{Firefly}

É a bandeira que induz ao banho ou a lavar o rosto na pia!

{Fireplug}!

Indagação de um Poeta




Por que contemplas esse sujeito de cabelos grisalhos?
Por que observas esse meu semblante sofrido, marcado?
Por que olhas para esse poeta maduro {e liso, duro}?
Afinal, o que tenho para te oferecer além dos meus versos?
Por que estás hipnotizada, {abestalhada}, paralisada?
Ora, estou muito longe de um Tom Cruiser, ou de Brad Pitt
Até de um Giannechine, com essa minha cara de índio,
Por que me olhas, curiosa, fascinada, com a mão no queixo?
Por que contemplas um mero homem compromissado?
Então, tu, {mulher sorridente}, me respondes:
“Não sei, poeta, acho que é porque és poeta...”

 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nudez que Dança




Com ritmo frenético ou mesmo sem ritmo algum,

O teu corpo dança, balança, requebra, encanta

Com coreografia ensaiada ou mesmo de improviso,

O teu corpo é balé, é xaxado, é maxixe, é salsa

Com a sensualidade exposta ou querendo ser “inocente”

O teu corpo é movimento, {é condimento}, é sentimento

Com piruetas fantásticas ou com leves balanços,

O teu corpo... hum... ah... é, acima de tudo, o teu corpo.