Enchantments - Prose and Poetry

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Reflexões

 

Do meu passado extraio os meus sentimentos,
Das mulheres que amei as minhas inspirações,
E a carne, os beijos e os carinhos são os elementos,
Dos meus versos, das minhas rimas e canções,
Expondo, assim, a todos os leitores o meu intento,
De narrar todas as minhas alegrias e ilusões. 

 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mar...


  
Dos pescadores, dos sedutores, dos desbravadores
Mundo das águas, repleto de peixes e de navios afundados
Mar das sereias, mar dos deuses, e dos conquistadores
Mares azuis ou barrentos, mares limpos ou contaminados
Lugar dos marinheiros, dos pescadores, e dos velejadores
Esses versos vem de um poeta que é por ti apaixonado.

 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Algum Futebol na Sala da Família



Ligou a televisão, abriu um latão de cerveja, e pediu a sua esposa que trouxesse um prato recheado com o amendoim descascado e salgado. Tinha comprado meia hora antes, no mercadinho próximo da sua casa. Estava começando mais um jogo do seu time do coração, pelo Campeonato Brasileiro. Silvinho, seu filho único, que tinha apenas oito anos de idade, estava ao seu lado. Ambos estavam sentados no maior sofá daquela pequena sala de estar. O pai lutava para convencer o menino a mudar o time que torcia, pois era o maior inimigo regional do seu. Tal gosto que o garoto recebeu da sua mãe e da sua avó, justamente, a “querida” sogra do provedor da família: o Sr. Joaquim. “Hoje eu te convenço a virar a casaca, pirraio!”, disse o pai, dando-lhe um sorriso. O jogo começou, e o time amado entrou com o padrão tradicional. Seu Joaquim beijou a camisa do seu clube de futebol, que havia vestido para aquela ocasião. Fez questão de fazer isso diante do filho, a fim de induzi-lo a pegar o gosto pelas cores do seu time querido. O menino riu. O pai não gostou disso.

Transcorreu o primeiro tempo, o time de seu Joaquim não estava jogando bem e fechou os quarenta e cinco minutos perdendo por 1x0, jogando em casa. Final do primeiro tempo; o menino riu novamente. “Vou fazer você engolir essa risada no final do jogo, seu moleque”, resmungou o seu progenitor. Começou o segundo tempo. O time do pai de família fez um gol logo no início. Seu Joaquim soltou uma gargalhada maquiavélica e o menino se encolheu como um gatinho assustado. No entanto, após alguns minutos, o time oponente fez dois gols seguidos e, assim, fechou a partida com o resultado de 1x3. Nisso, o pai, com um semblante desconsolado, olhou para o menino e implorou para que ele vestisse a sua estimada camisa tricolor. O menino riu e disse: “Não, papai, nunca vou vestir essa camisa feia e azarenta.” Então, Silvinho saiu correndo para a cozinha, onde a sua mãe estava acabando de fazer o jantar. Seu Joaquim bufou, resmungou e, comendo uns grãos de amendoim, disse: “Sogra rabugenta, foi ela que botou o menino contra mim.”

 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Valorizando as Minhas Raízes


 

 Afirmo a todos os meus leitores e também aos meus amigos, sem rodeios e sem hesitação; não sou branco. Sim, sou mestiço, e com orgulho. Sou miscigenado, como a maior parte dos brasileiros. O meu pai é branco, a minha mãe é mulata e uma das minhas avós é índia. E eu estou ciente de que tenho muito na minha fisionomia e no meu porte físico da minha descendência indígena, dos primeiros e antigos habitantes do nosso Brasil.

Quando deixo os meus cabelos crescerem, aí é que isso fica ainda mais evidente. Tanto que, nos momentos de descontração, a minha companheira brinca me chamando de índio. Contemplo-me no espelho e vejo toda a minha descendência passar pela minha mente, todo o peso de várias culturas e raças se expondo. Imagino-me como um guerreiro de uma tribo, pintado e preparado para a guerra.

Bom, esse sou eu. E, enfim, se por algum motivo alguém zomba da minha natureza e diz que o meu rosto é estranho ou que faço muita careta quando dou um sorriso ou fico sério, eu afirmo; sinto muito, nasci assim e graças a Deus por isso. E lamento se a imagem desse poeta não satisfaz os valores estéticos criados pelos homens brancos, valores preconceituosos e monoraciais.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O Sol Nascendo no Mar




No horizonte, surges com todas as tuas cores

Refletindo toda tua beleza num mar azul

Acordas os pássaros, acordas as flores

Acordas toda a terra, de norte a sul,

Acorda a vocês: as senhoras e os senhores

Pois a luz solar tem o papel de despertar a vida.


Feriadão de Carnaval




Eu, que já fui folião, hoje fujo das festas de momo

Agora uso o feriadão para o descanso e a literatura

Foi-se o tempo que eu pulava feito uma ovelha

Mas respeito a diversão dos outros, sem amargura,

Esse poeta aposentou-se do frevo e da marchinha

Quem sabe, na minha velhice, volte a essa aventura.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Pombo da Paz

 
 
 

Possuis a união de todas as cores: a cor branca,

Tal brancura que simboliza o universo da paz,

Paz que o homem deseja mas a sua parte não faz,

Pombo, és símbolo de um mundo que a todos encanta.