Enchantments - Prose and Poetry

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Jesus Crucificado e Ressuscitado


Do sofrimento que te deixaste abater,
Da coroa de espinhos que recebeste humildemente,
Foram apenas para nos dizer que és o nosso Redentor,
E do teu corpo e do teu sangue Sacrossanto nos remistes,
A fim de que nós fossemos chamados filhos de Deus. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sobre a minha Poesia


Se eu pudesse sintetizar toda a minha produção poética em uma única palavra, certamente escolheria a palavra metáfora. A palavra esconde diversos sentidos, diversos significados. O signo como elemento metafórico denota subjetividade. Nesse sentido, a leitura de uma poesia metafórica transmite uma mensagem pessoal para cada leitor. As palavras ganham corpo e mistério, e o versos ficam ricos em significados.

Depois de vários anos procurando dominar a língua portuguesa, e enriquecendo o meu vocabulário sistematicamente pela leitura, acredito que encontrei a receita para a beleza poética. Beleza que não se encontra no sentido real das palavras mas sim no seu sentido figurado, metafórico. Que mora na mensagem oculta, misteriosa, que toca cada leitor de forma distinta; produzindo efeitos espirituais e sinestésicos. Eis aí os fundamentos do meu trabalho poético.



sábado, 12 de abril de 2014

A Carne Invadida


Após romper os muros do teu pudor,
Descobriu os jardins do teu erotismo,
Invadindo o pátio florido do teu desejo,
Batendo então as portas da sensualidade,
Ao entrar no teu rico salão da luxúria,
Acomodou-se sobre o sofá dos prazeres,
E tomou posse da residência do teu corpo:
Da tua carne invadida.
  

Mão Estendida



Quando a escura tempestade se aproximava no horizonte,
No momento em que o nevoeiro desolador acenava,
Quando os relâmpagos e trovões vinham de algum monte,
No instante em que a natureza e o tempo intimidavam,
Naquela hora em que o Sol se evadia do campo no front,
Aí sim! Surgiu, piedosa, a mão estendida.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Pássaros Tristes



Alçam voo para um lugar bem distante,
A fim de fugir da tristeza e das amarguras,
Alçam voo, mas de forma relutante,
Porque não sabem das aventuras futuras,
Alçam voo, contudo, sem pose elegante,
Pois são pássaros tristes, almejam só as alturas,
Alçam voo, sem nada que os encante,
Eles são apenas criaturas com cores pífias e puras.