Que tu
vens vestida de rosas vermelhas,
Acompanhada
de uma comitiva de borboletas azuis,
E sob
uma opereta de bem-te-vis.
A cada
passo que darás na praia, na maré baixa,
Formar-se-ão
tapetes de folhas outonais,
Das
árvores que te servem como testemunhas.
E
quando sorrires para mim e a paisagem,
Acender-se-á
um farol potente na praia,
Que
alumiará toda a baía e todos os juízos
E que
confundirá até os barco em alto-mar.
Mas
quando o teu cheiro se mostrar presente,
O
próprio tempo cesará para te prestar saudação,
Pois
não existirá mais cheiro algum além do teu,
Mulher
Intempérie.
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