Ao
despropósito, ao despalpério,
Ao
desfrute dos insensatos,
Que
preferem contemplar a Lua
A
contar notas gordas de dinheiro.
Que
preferem ver o nascer do Sol
A
comprar e a vender ações da bolsa.
Que
preferem a púrpura do crepúsculo,
Ao
cartão de crédito com duas bandeiras.
Disponho-me
às veredas do desimportante,
Pois
eu bebo da fonte do imperecível
E
resido na casa chamada:
Aformoseamento.
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