Pois
eu sou apenas um pássaro,
À
espera do crepúsculo tropical.
Sou um
albatroz que pesca o seu peixe,
Envolvido
em seu trabalho inglório.
Ou um
pelicano que namora o Sol,
E que
não tem medo do quebra-mar.
Portanto,
não te receias de mim,
Quiçá
eu seja apenas um sargaço marinho,
Que
navega de acordo com a correnteza,
E que
tem por destino as areias da praia.
Porventura
eu seja apenas a brisa do mar,
Ao
mesmo tempo tão presente na orla
E tão
invisível.