Aprecias as palavras
desse poeta.
Do meu
pomar usufruis costumeiramente,
As
minhas palavras são frutos da aurora,
Mas
também são frutos do crepúsculo.
Fortuitamente,
recorres a mim,
Como
um guardador de palavras.
Contudo,
a minha maleta de versos,
Deixa
de ser apenas minha, ao me leres.
Então
eu também sou um doador de palavras,
À
suprir as tuas necessidades incontudentes,
Como
incontudente é todo poeta desse mundo,
Abarcado
por cifras, patrimônios e status quo.
Ofereço-te
então uma miríade de versos,
Pois é
o único presente que disponho.
Salvaguardo,
assim, as palavras,
Do
contragolpe dos materialistas,
Pois o
reduto do verso é o reduto
Do
não-monetário.
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