O
Carnaval
é a festa popular mais relevante do Brasil, e isso é algo que quase
todos
os
terrestres
do globo sabem.
Nela as pessoas cantam, dançam e reúnem-se para homenagear a festa
de momo. A descontração e a irreverência são as
palavras-chaves
nos quatro dias que antecedem a quarta-feira de cinzas, dia oficial
da
ressaca mas, ainda dia de festa para uma parcela da população que
insiste em não retornar para as
suas
casas e
as
suas
obrigações. A referida
festa
foi importada da Europa e surgiu no Brasil no século XIX, porém,
somente ganhou corpo no início do século XX, com
o surgimento dos blocos de rua, das marchinhas
e
dos bailes de máscaras. E ela foi
enquadrada como festa não-religiosa pela Igreja Católica, que,
aliás, formulou que depois dela se iniciariam os preparativos para a
Páscoa cristã.
Muitos
artistas homenagearam o Carnaval em seus trabalhos. Pintores
retrataram
as festas em seus painéis, poetas criaram centenas
de poesias
em homenagem aos quatro
dias
de folia, escultores criaram belos monumentos e inúmeros cantores e
composições fizeram sucesso tomando como tema o Carnaval. Por
conseguinte,
o valor sóciocultural
dessa festa é de fato imenso. Mas,
como vivemos numa democracia e como cada cabeça é um mundo, é
natural que existem pessoas que gostam (ou gostaram) e tem aquelas
que não se agradam e preferem viajar para uma praia, uma
fazenda, ou
mesmo um retiro espiritual. Enfim,
confesso que esse poeta
prefere
se refugiar da folia e viajar para
qualquer lugar que não se ouça uma
marchinha
nem trombone, trompete, corneta
e
tambor de
bandinha
carnavalesca.
Portanto, aos que gostam, boa sorte e divirtam-se e, aos que não
gostam, boa viagem e também divirtam-se. E
um
brinde e uma
salva de palmas ao sagrado direito de escolha.
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