Ruas de barro com crianças brincando de amarelinha,
Outras empinando pipas coloridas no céu de janeiro,
Jovens sonhadoras nas janelas, esperando um príncipe,
Senhoras de mais idade dando amor e carinho aos netos,
Septuagenários jogando cartas com os amigos, no final da tarde,
Homens abrindo a porta para as mulheres, ao saírem do carro,
Ainda existem ruas com pipoqueiros, japoneses e jornaleiros,
Ainda existe honestidade no interior do mar da desonestidade,
Ainda existe respeito no meio da imensa floresta do desrespeito,
E graças à Deus por tudo isso ainda existir e resistir ao tempo.
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