As fogueiras estão
acesas,
Os fogos estalam nas
ruas,
As quadrilhas
alegram-se,
Há a pamonha e a
canjica,
Há o milho assado
no fogo,
Há as memórias da
infância:
A casa dos meus
avós,
As traquinagens
infantis,
Os tempos áureos da
vida,
A fumaça do tempo
levou tudo.
Mas guardo em mim o
passado,
Como uma lembrança
junina.
Nessa noite de São
João,
A metrópole segue
indiferente,
Com os seus afazeres
modernos.
E eu, poeta, celebro
as reminiscências,
Que estalam em mim
como rojões,
A fim de marcarem a
data com poesia
E com a quermesse
resgatada no tempo.
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