O sino
da igreja perto da praia,
Com o
seu som intermitente e constante,
Tal
qual um velho mantra indiano,
Reverberando
por toda a superfície da orla,
Apropriando-se
das ondas, das areias,
Dos
pássaros marinhos e dos caranguejos,
Envolvendo
os pescadores, os banhistas,
As
crianças que param de brincar, ao ouvi-lo,
A
própria brisa do mar se surpreende com o som
Tão
peculiar, contudo, tão antigo e tradicional,
É
nesse breve momento, somente,
Que
posso te contemplar no teu banho
De
final de tarde, de final de Sol,
Com
teu biquíni vermelho e fino,
Mulher
do crepúsculo!
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