Enchantments - Prose and Poetry

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mas se o Quebra-mar...

Não somente quebrasse as ondas da praia,
A fim de proteger a orla e os animais terrestres,
Mas também quebrasse a inveja das pessoas
E o ressentimento guardado nos corações,
Como também a maledicência dos seres humanos
E ainda as mentiras que todos carregamos.
Tornar-se-iam todos vapores de água salgada
A fim de higienizar os espíritos
Com o sal que dá origem
Ao Amor.

Desacerto

Não sou eu um arquétipo de cidadão,
Nem tampouco de capitalista exemplar,
Pois nunca fui pássaro preso a qualquer gaiola,
Nem caranguejo que não dispõe de toca,
Sou sim coruja que alça voo na noite,
À querer beijar a Lua e a brisa marítima.
Sou desacertado na ave que sou e
cujo nome se chama
Liberdade.

O Sol e a Púrpura

Ao tocar a tua pele crepuscular,
O meu Sol foi arrebatado
E tudo se tornou púrpura! 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

O Sol...


Ilumina cotidianamente
As areias da praia,
As flores de alamanda,
A brancura do lírio da paz,
Os pássaros marinhos,
Os coqueiros da beira-mar,
Os sonhos da jovem estudante,
As fantasias da senhora recatada,
E os anseios da mulher apaixonada.

Contudo, o Sol também alumia
As queixas da mulher abandonada,
As lágrimas da criança de rua,
Os resmungos do idoso esquecido,
O cadeirante que não é enxergado, 
A família que não dispõem de um teto,
Os queixumes do mendigo da praça, 
O amor do casal de poucos recursos,
E o poeta os abraça com a sua pena.

Quando Eu Atracar o meu Barco de Palavras...


No cais desconsolado que está em ti,
E lançar a minha âncora e a minha escada,
A fim de me integrar a ti completamente,
E tocar o teu mundo e a tua realidade,
Desacortinando-te, desanuviando-te,
Eu te darei uma maleta de palavras,
E uma bagagem de sentimentos,
A fim de que eu possa te presentear,
Pois o meu barco de palavras atraca
Aonde existe um porto seguro,
E onde existe um farol incandeiado,
A fim de me mostrar o caminho,
E eu possa atracar no teu coração,
Intimamente, lucidamente,
Sem precisar de um rebocador,
Pois sou capitão-mor da poesia.

Não me Imponha...


A poesia floreada, repleta de rimas,
Os versos com estrofes acadêmicas,
Com decassílabas, com dodecassílabos,
Nem o sonetinho amoroso e romântico,
Que exagera nas palavras doces,
Não me imponha o formal,
Pois eu sou um pássaro livre,
Que não aceita gaiola,
E nem tampouco ração,
E a minha morada 
É a Liberdade.
   

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Lançamento do Livro de Contos: O Amor, A Espada e a Honra.



Já está à venda o meu quinto livro de ficção chamado "O Amor, a Espada e a Honra", que foi publicado pela Editora Bookess. À princípio, está disponível apenas no formato digital (e-book). Fiquem à vontade para adquiri-lo no site da editora. O preço da obra é R$ 13,83.
Um fraterno abraço. 
Fábio Pacheco. 
Recife, 04/11/16.