Sou aquele que se esconde em vez de aparecer,
Sou o sujeito que se cala quando todos querem falar,
Ou aquele que fala quando ninguém sabe o que dizer,
Sou o automóvel que vai na contramão de uma avenida,
Ou o barco que entra na tempestade em vez de fugir,
Eu sou a curva na reta ou então a reta na curva,
Eu sou o silêncio meditativo na gritaria da multidão,
Ou aquele que grita no meio do mar do silêncio,
Sou, enfim, um poeta, simplesmente.
Adorei. Parabéns amigo Fábio Pacheco!!!
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