De um lado, os prédios caros e sofisticados,
Do outro, a pobreza encontrada numa favela,
De um lado, o luxo, os móveis requintados,
Do outro, a casa pequena com apenas uma janela.
De um lado, o cidadão exemplar, com nível superior,
Do outro, o semianalfabeto, o semicivilizado,
De um lado, uma vida repleta de felicidades e esplendor,
Do outro, a fome e a dor, um mundo castigado.
E é nessa região paradoxal que a cidade é formada,
É nessa contradição, nessa antítese, nesse oposto doentio,
Que toda metrópole cresce orgulhosa e turbinada,
É essa região paradoxal que causa a esse poeta um arrepio.
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