Eleição e Posse da Diretoria e do Conselho Deliberativo da ABLNE

Ontem, dia 28/01/2015, fui eleito e empossado como um dos membros da diretoria da Associação de Blogs Literários do Nordeste. A eleição ocorreu no formato presencial e virtual. A mesma foi realizada no Gabinete Português de Leitura. Acredito que a blogosfera pode ser um lugar de inclusão, difusão e expansão da literatura regional. Uma salva de palmas à ABLNE! Que ela produza bons frutos para a literatura nordestina. E aconselho a todos que tiverem um blog literário e residirem no Nordeste a somarem forças conosco e ingressarem na nossa associação. Deixo aqui o convite. Um grande abraço.

ABLNE ELEGE A SUA PRIMEIRA DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2015-2016.
A ASSOCIAÇÃO DE BLOGS LITERÁRIOS DO NORDESTE JÁ TEM A SUA PRIMEIRA DIRETORIA: PRESIDENTE: JUAREIZ CORREYA; VICE-PRESIDENTE: NATANAEL LIMA JR; SECRETÁRIO: FÁBIO PACHECO; TESOUREIRO: FREDERICO SPENCER; SUPLENTES: MARIA DE LOURDES HORTAS E GIOVANNA GUTERRES.

Teus Olhos Tristes...

Melancólicos, sofridos, injustiçados,

Porém, honestos, descentes, retos,

Teus olhos tristes de mulher de poeta,

Tão límpidos, tão sinceros, tão fiéis,

Lisonjeiam-me pela tua tristeza santa,

De mulher que ama e que é amada.

Teus olhos tristes são teus, somente,

Mas compartilhas comigo essa tua tristeza,

Para que eu me apiede de mim mesmo,

Pois a lágrima é mais sincera do que o sorriso,

Entrega-me, querida, o teu manto do pranto,

Para que eu também lamente os mistérios da vida.

Mundo Cyber

Cybersonho,
Cyberativista,
Cyberartista,
Cyberescritor,
Cyberpoeta,
Cyberromântico,
Cyberespionagem,
Cybercapitalismo,
Cybercomunismo,
Cyberaula,
Cyberclube,
Cyberamor,
Cybersexo,
Cyber, tudo é cyber.
 

Sobre a Situação Carcerária do Brasil

Mais duas rebeliões de detentos foram eclodidas no nosso estado de PE. Parecem ter sido programadas sincronicamente. Acredito que só existe uma solução que possa ter sucesso a respeito desse antigo problema: a privatização de todas as unidades prisionais do Brasil. Isso pode ser executado por meio de PPP's (Parcerias Público-privadas), certamente, reduziriam os custos da gestão pública e melhorariam significativamente a qualidade da infraestrutura prisional. Esse processo já é uma realidade nos países desenvolvidos, como os que compõem a Europa e os EUA. Chega de paliativos que desperdiçam o dinheiro público e não resolvem o problema. É preciso ser modificada a cultura da presídio público, pois é algo ultrapassado, dispendioso e improdutivo. E, portanto, não cabe mais em um Estado democrático de direito.

Mergulho em Ti

Dispo-me, pois quero mergulhar em ti,

Alongo-me, aqueço-me, estico-me todo,

Preparo-me para esse mergulho olímpico,

E, depois de aquecido, posiciono-me atleticamente,

Para que assim eu possa usufruir do mar da luxúria.

Acerca da Hipocrisia Alimentar

Existem pessoas que tem o péssimo costume de fingir que “comem bem”. Explico-me. São criaturas que se julgam virtuosas no que diz respeito à alimentação. Elas apresentam a todos os seus conhecidos e parentes pratos altamente saudáveis, repletos de frutas e verduras e afirmam orgulhosamente: “Ah, esse é o prato que eu como no café da manhã.” ou “Essa é a minha dieta alimentar no horário do almoço. Aprendam comigo.” Contudo, a maioria delas está apenas mentindo, fazendo propaganda enganosa do que comem. E, dessa forma, expõem publicamente apenas o que comem raramente, ou de vez em quando, e não o cardápio dos seus cotidianos.

Na frente dos outros, comem um belo prato de frutas e verduras e quando estão sozinhas comem uma feijoada, uma lasanha ou um pernil bem gorduroso. Pois as mesmas pretendem utilizar a bandeira do politicamente correto no que diz respeito à gastronomia. A isso eu denomino de hipocrisia alimentar, e é algo que está bem na moda atualmente, é só observarmos ao nosso redor. Existem postagens nas redes sociais que testemunham esse fenômeno diariamente. E, nesse sentido, posso concluir dizendo o seguinte: prefiro comer o meu velho e saudável arroz com feijão e ser sincero comigo e com os outros do que simular uma refeição vegetariana e, no final das contas, fazer apenas papel de ridículo, elitista e modista.