Blog destinado à produção poética, literária e filosófica do escritor recifense Fábio Pacheco. Sejam todos bem-vindos. Translation: Blog for the poetic, literary and philosophical of writer recifense Fábio Pacheco. All are welcome. Traducción: Blog de lo poético, literario y filosófico do escritor recifense Fábio Pacheco. Todos son bienvenidos.
Enchantments - Prose and Poetry
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Natal Autêntico
Natal autêntico é aquele simples e imaterial,
É aquele espiritual, aquele que acomete o coração,
É místico, misterioso, abençoado, sensorial,
É livre e avesso às amarras do consumismo pagão,
É santo, anunciador, imaculado, angelical,
É cristão, salvador, e promove, acima de tudo, a união.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Cachoeira de Amor
Jorrarei sobre teu corpo a fim de provar meu sentimento,
Torrente de amor tão forte que não conseguirás nem se mover!
Evento de natureza gigantesco e visto de todo firmamento,
Prova bruta e evidente de que para sempre quero te ter!
Cachoeira de amor é o que mereces pelo que fizestes comigo,
Porque minha vida tomou cor, cheiro, sabor, alegria e esperança,
Tal doação integral a minha pessoa, coisa que nunca tinha havido,
Cachoeira de amor, símbolo maior desse meu tempo de bonança!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Algum Floreio de Amor
Não venho aqui dizer nada que não saibas,
Pois és testemunha do meu sentimento,
Venho apenas florear um pouco o meu amor,
Esse é o meu único e honesto intento,
Um amor límpido, convergente, evidente,
E na minha alma é o maior elemento,
Amor que vaza, jorra, e se alumia.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Antigo Bar da Esquina
Lugar onde esquecia do tempo, um confortável abrigo,
Acalorado local onde eu bebia as minhas cervejas,
Lá o meu mundo virava apenas uma mesa de amigos,
Reduto antigo onde refletia sobre as minhas incertezas,
Agora, contudo, mudaram-se o bar e os meus amigos,
Pois tudo passa, seja bom ou ruim, com certeza.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Crédito de Amor...
Dar-te-ei o vermelho de todas as flores,
Sejam terrestres, marinhas ou aéreas,
Para que possas abrandar as tuas dores,
E, assim, contemples a felicidade etérea.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Ao Cais José Estelita
Estás localizado às margens da bacia do pina,
Perdestes o teu uso, estás abandonado à própria sorte,
Teus grandes galpões servem apenas de reduto dos ratos,
E o teu destino (se tiveres um) não encontra um bom norte,
Mas se os prédios de concreto destruírem a tua poesia,
Então, que a tua antiga história te deixe cada vez mais forte,
E te proteja do progresso, da especulação, e da insensatez.
domingo, 2 de dezembro de 2012
O Cardume Devorado
O cardume segue a máquina de imagens,
A televisão, o monstro devorador de desejos,
A criatura de metal e vidro que come o cardume,
Tal cardume que flutua no mar da alienação,
Os peixes se entregam sem nenhum queixume,
Pois a máquina promove uma intensa sedução,
E a essa sedução nem mesmo uma baleia fica imune.
Carne que Ataca...
Que provoca, que seduz, que induz, sistematicamente,
Carne que escraviza o livre arbítrio,
Saborosa, envolvente, perigosa, ardilosa, carne quente,
Carne que é exposta em todas as ruas e praças,
Apresentada sem qualquer disfarce, num formato evidente,
É essa a carne que ataca o homem, todos os dias.
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